Hummús ou Pasta de Grão de Bico



Se há alimento que me deixa completamente satisfeita e feliz é o grão de bico. Costumo cozer simplesmente e acrescentar bastante cebola, alho, coentros e salsa, regar com azeite extra virgem por cima que fica um completo manjar dos deuses. 

No entanto, já andava com vontade de fazer uma receita diferente mas que pudesse cozinhar com o tão aclamado grão de bico. E então, pensei, pensei, pensei e decidi fazer algo que pudesse incluir num encontro de amigos, como aperitivo ou simplesmente como acompanhamento e decidi-me pelo Hummús de Grão.

Hummús em hebraico quer dizer "grão de bico", é um prato típico da culinária Israelita, feito à base de grão de bico cozido, triturado e temperado, sendo uma das comidas mais antigas do mundo. 

É também um prato muito vegetariano, e talvez por isso, tenha provado esta iguaria pela primeira vez à uns 10 anos atrás, num famoso Restaurante Vegetariano em Lisboa http://jardimdosentidos.com/

Sem glúten, rico em proteínas, ferro e fibras, o hummus de grão pode ser servido com pão pita, mais conhecido como pão sírio, com tostas integrais, mas também com pedaços de cenoura, talos de aipo ou pepino que fica uma verdadeira delícia. 

E agora vamos à receita!!!

Ingredientes:

1 chávena de grão devidamente demolhado em água 8 a 12 horas 
1/2 limão
ervas aromáticas: salsa e coentros (opcional porque a receita tradicional não leva ervas )
2 dentes de alho
Flor de sal q.b. ( utilizei duas colheres de chá )
pimenta preta ( opcional)
Azeite de Oliva Extra Virgem ( utilizei 3 colheres de sopa ) 
Especiarias: pimentão doce, gengibre e curcuma ( opcional)

Colocar os grãos a cozer num tacho ou na panela de pressão durante uns 40 minutos até ficarem completamente cozidos . Quando esse tempo tiver terminado, triturar os grãos na bimby juntamente com um pouco da água da cozedura uns 30 segundos, de forma a deixá-los mais cremosos. 

Juntar os restantes ingredientes, o sumo de meio limão, os dentes de alho, a flor de sal, as especiarias, as ervas e o azeite, triturando tudo de uma só vez, durante uns 5 minutos na vel 6 até ficar com uma massa homogénea. 

De seguida, colocar o hummús numa taça com um fio de azeite por cima e levar ao frigorífico até servir. Bom apetite.

Patê de Castanha de Caju



Desde que provei castanha de caju pela primeira vez, que senti que era um fruto seco multifacetado. Tem um sabor muito característico, tanto doce como salgado e muito saboroso. Pode ser utilizado na confecção de bebidas vegetais, como substituição de leites de derivados animais, em patês, doces, sobremesas, queijos veganos ou até mesmo para molhos e acompanhamentos. 

Eu gosto especialmente de bebida vegetal com este sabor e de patês. Por isso mesmo, lembrei-me de fazer uma receita deliciosa de patê de castanha de caju para servir de snack ou aperitivo numa tarde com amigos em casa, podendo ser acompanhado por palitos de cenouras, de batata doce ou até mesmo com tostas integrais. 

Esta receita pode ser feita tendo por base o caju, pois os restantes ingredientes podem ser alterados ao vosso critério. Por exemplo, pode substituir tomate por pimentos vermelhos ou colocar ervas aromáticas em vez de especiarias.

Ingredientes: 

150g de castanha de cajú previamente demolhada em água entre 4 a 8 horas
1/2 tomate pequeno
1 pimento vermelho pequeno
1/4 cebola
1 dente de alho
Flor de sal q.b.
Pimentão doce q.b.
Gengibre fresco ralado q.b. ( uma pequena porção para não ficar muito picante mas claro que fica ao critério de cada um)
salsa e coentros q.b.
pimenta preta q.b.
sementes de sésamo e papoila q.b.

Colocar numa chávena 150g de castanha de cajú previamente demolhadas entre 4 a 8 horas. Após esse tempo, retirar a água e triturar na bimby uns segundos de forma a ficarem com uma consistência cremosa. 

Juntar o pimento vermelho, o tomate, a cebola, o dente de alho e a flor de sal e triturar na vel 6 uns 10 segundos. 

Acrescentar o pimentão doce, o gengibre ralado, a salsa com os coentros, a pimenta preta ( se for mesmo necessário) e as sementes e triturar tudo na vel 8 durante 1 minuto. 

Quando verificar que o patê está com uma boa textura, rectifique os temperos coloque numa taça e decore com ervas aromáticas. 

Colocar no frigorífico até servir. Bom apetite.

Smoothie de bebida de amêndoa com frutos vermelhos, beterraba, espinafres e Maca


Hoje o meu pequeno almoço foi um maravilhoso smoothie de frutas com vegetais. Porquê um smoothie logo pela manhã?! Ora esta variante de pequeno almoço dá-nos todos os nutrientes necessários para começar o dia em pleno, mais feliz, alegre e cheios de vitalidade. 

É costume dizer-se que de manhã é que se começa o dia e por isso nada melhor que uma bebida saudável crua para ficarmos bem dispostos e mais alegres. 

Um smoothie vegetariano é uma bebida cremosa feita com bebidas vegetais à base de frutas, podendo sempre acrescentar algumas verduras como espinafres ou agrião, bem como frutos secos, sementes de linhaça ou os chamados superalimentos como a Maca que uso regularmente nos meus pequenos almoços. 

A Maca é uma planta milenar que cresce nos Andes Peruanos em ambientes com cerca de 4000 metros de altitude, o que lhe atribui excelentes características adaptogéneas, ajudando o corpo a adaptar-se a níveis elevados de stress sem qualquer efeito secundário negativo. 

A sua raiz dá origem a um pó muito nutritivo que é utilizado na alimentação há milhares de anos pelos índios peruanos para aumentar os níveis de energia, promover a saúde mental e equilibrar o sistema hormonal. 

Dá-nos energia, força e resistência. É uma planta rica em minerais, vitaminas e proteínas, bem como em cálcio, ferro e magnésio, melhora a função dos neurotransmissores e, por conseguinte, ajuda a melhorar a fadiga crónica, potencia a líbido e a fertilidade, ajudando a minimizar as cólicas menstruais e os sintomas de menopausa. Fonte: https://pt.iswari.net/shop-product/Maca/Maca-em-P-oacute--BIO/98 

Costumo utilizar os superalimentos da marca Iswari: https://pt.iswari.net/superalimentos-organicos/Home por achar que são considerados os melhores tendo em conta a forma como os responsáveis nos inspiram todos os dias a viver melhor, em gratidão e respeito pela Terra, vida humana, animais e natureza.

E agora vamos à receita maravilha!


Ingredientes: 

250 ml de bebida de amêndoa ( costumo comprar no https://www.aldi.pt/)
5 morangos
7 framboesas
1 beterraba cozida
1 colher de sobremesa meio cheia de Maca ( Costumo comprar aqui https://pt.iswari.net/shop-product/Maca/Maca-em-P-oacute--BIO/98 ou no celeiro http://celeiro.pt/produtos/
1 chávena de espinafres crus bem lavados
1 colher de sopa de sementes de Chia 
1 colher de sopa de sementes de linhaça
1 colher de sobremesa de sementes de papoila

Costumo fazer os smoothies na Bimby mas também pode fazer numa liquidificadora. Colocar a bebida de amêndoa na bimby com a Maca. Acrescente a beterraba cortada aos pedaços, bem como os espinafres, os morangos e as framboesas bem lavados em água corrente. Coloque as sementes lá dentro e bata tudo na vel 4 uns 10 segundos. De seguida na vel 9 deixe bater uns 30 segundos. Se fizer numa liquidificadora é só bater numa velocidade moderada de início e depois no turbo uns 10 segundos. Deite a polpa do smoothie num copo e delicie-se. Bom apetite.

Beringela estufada com legumes, bulgur e feijão preto



Hoje fiz um estufado de legumes com um cereal muito utilizado na culinária vegetariana. Chama-se Bulgur ou Triguilho e é rico em vitamina A, cálcio e magnésio. Gosto especialmente do seu sabor, da textura e da sua versatilidade.

Pode ser consumido em pratos variados muito semelhantes ao arroz, tanto cozidos, estufados ou guisados, bem como em sobremesas ou doces. Estou a pensar um dia destes fazer uma sobremesa com este maravilhoso e delicioso cereal e depois escrevo aqui a receita. 

Ingredientes:

300 g de Feijão Preto devidamente demolhado 8h a 12h
1 chávena de Bulgur
1/2 chávena de água
1 Beringela
1 pimento vermelho
1 pimento amarelo
1 alho francês
1 cebola
1 dente de alho
azeite q.b.
1 ramo de alecrim
Coentros a gosto
1 pitada de pimentão doce
Curcuma a gosto 
1 pitada de alho em pó


Demolhar o feijão preto em água entre 8 a 12 horas. Depois deitar a água da demolha para as plantas ou flores que tenha em casa ( não desperdice água que faz falta) e cozer o feijão em água nova num tacho, panela de pressão ou na bimby. Após a sua cozedura retirar a água e reservar o feijão. 

Num tacho, faça o bulgur com duas medidas de água e uma do cereal. Acrescente uma pitada de sal e quando começar a ferver retire a tampa, mexa um pouco e deixe cozinhar durante 15 minutos.Quando terminar reserve. 

Corte finamente uma cebola, o alho e os pimentos. Adicione-os a um wok com um fio de azeite e deixe alourar juntamente com o alecrim, a curcuma, o pimentão doce e o alho em pó. 

Acabe de cortar aos triângulos ou cubos a beringela e o alho francês para adicionar ao refogado e deixe cozinhar uns três minutos juntando um molho de coentros bem fininhos. Acrescente 1/2 chávena de água e aguarde que levante fervura. 

Disponha num prato um terço de feijão preto, do bulgur e do estufado de legumes e para acompanhar o bulgur coloque uns quadradinhos fininhos de pimento vermelho crú por cima. Bom apetite.

Mousse de banana, manga e pêssego com aquafaba




Hoje decidi fazer uma nova versão da aquafaba. Para quem não se recorda postei aqui à uns dias uma receita de mousse de chocolate com aquafaba. 

Este ingrediente tão interessante que é nada mais nada menos do que a água da cozedura do grão, tem uma textura muito semelhante a "claras em castelo" e pode ser utilizada das mais variadas formas.

Eu queria era mesmo uma sobremesa fresca e revitalizante para me fazer sentir bem e feliz, por isso achei que uma mistura de frutas frescas congeladas com a aquafaba podia ser uma aventura deliciosa que tinha mesmo de experimentar.

Ingredientes: 

200 ml da água da cozedura do grão
4 bananas bem maduras congeladas
2 mangas maduras congeladas
2 pêssegos maduros frios
1 colher de sopa de pepitas de cacau cru (encontra com facilidade no http://celeiro.pt/)

Colocar o grão a cozer depois de demolhado umas 8h a 12 horas. Reservar o grão depois de cozido e quando estiver frio colocar num recipiente e levar ao frigorifico para cozinhá-lo como pretender. 

Retirar a água da cozedura para um recipiente e aguardar que fique fria. Entretanto, descascar a fruta e bater com uma batedeira na velocidade mais rápida uns 10 a 15 minutos a água da cozedura do grão. 

Quando a aquafaba estiver com a consistência de "claras em castelo" envolver muito bem a fruta e decorar com as pepitas de cacau cru por cima. 

Levar ao frigorifico umas 4h a 5 horas para solidificar. Bom apetite.

Gelado de Banana com Pêssego e Abacate




Hoje foi um dia de muito calor neste nosso belo país, e por esse motivo, o tempo esteve convidativo para abastecer o meu congelador de gelados de fruta ou "nice creams". 

Muitas pessoas me perguntam porque utilizo a palavra "nice cream" ou "friendly nice cream". Esta palavra surgiu de uma nova forma de utilizar os gelados, que como têm por base a fruta não é adicionado nenhum ingrediente derivado dos animais, como é o caso dos lacticínios.

A palavra também é usada porque existe cada vez mais intolerâncias alimentares, como o glúten e a lactose, e desta forma simples, podemos comer um gelado sem afectar a nossa saúde.

Por outro lado, estes gelados como são feitos de fruta fresca e congelada, é algo nutritivo, sendo feito sem aditivos quimicos, produtos processados, corantes ou conservantes. 

Acima de tudo, na alimentação vegetariana primamos por alimentos com nutrientes que sejam essenciais ao nosso organismo. 

Este gelado também é óptimo para as crianças, que se deliciam com o sabor doce da fruta fresca, e nestes recipientes tão giros cheios de côr, ainda vai ser mais fácil dar-lhes algo tão cheio de ingredientes bons e saudáveis.

Ingredientes:

5 bananas congeladas
4 pêssegos congelados 
1 abacate à temperatura ambiente
1 lata de leite de côco frio
5 gotas de essência de baunilha ou 1 vagem de baunilha
1 colher de sobremesa de canela

Retirar as bananas e os pêssegos do congelador e descascar a fruta. 

Colocar a fruta e o abacate na bimby e triturar numa velocidade lenta vel4 uns 5 segundos, depois verificar a consistência e colocar o leite de côco, a essência de baunilha e a canela e triturar de novo, num modo mais rápido na vel6 uns 6 segundos. 

Se fizer com uma liquidificadora pode começar por uma velocidade mais branda e depois mais rápida mas não muito para que o gelado não fique muito mole.

Retirar a polpa da fruta para uma taça e comer de imediato. 

No entanto,se quiser congelar o gelado tenha à mão recipientes próprios para esse efeito como nas fotografias acima e passadas umas 4 ou 5 horas já pode comer o nice cream que terá uma boa consistência e cremosidade. Bom apetite. 

Bolo de Alfarroba com Beterraba e Amêndoa





Já fiz este bolo de alfarroba com côco ou com beterraba várias vezes, mas ainda não tinha feito com frutos secos. E como tinha umas amêndoas na minha despensa resolvi experimentar. 

Ficou com uma boa consistência e faz lembrar os bolos com chocolate que sempre foram dos meus bolos preferidos. 


Perdi a conta à quantidade de vezes que fiz bolos de chocolate, quer sejam com cenoura, com laranja, com côco e até com limão. 


Das últimas vezes que fiz bolo de alfarroba queria ter experimentado algo diferente mas não tinha aquele ingrediente especial. É que fazer bolos sem ovos é mais fácil do que a maioria das pessoas imagina. 


Por isso, quando estava a fazer este bolo delicioso só me vinha à cabeça que na culinária vegetariana e vegana ainda há muito para descobrir, aprender e fazer. 


Tal é o sabor e a côr dos alimentos com que se cozinha.


Ingredientes: 


200 g de farinha de trigo integral

150 g de farinha de trigo normal
20g fermento em pó 
125 g Farinha de Alfarroba
200 g açucar mascavado ou outro adoçante a gosto
Meia Chávena de óleo de côco ( mas pode ser normal)
Meia Chávena de água
1 beterraba cozida
125g de amêndoas trituradas

Retire a pele da beterraba e coza num tacho sem sal. De seguida, corte aos bocados e reserve uns minutos. Numa tigela grande deite a farinha de trigo integral e a farinha de trigo normal peneirada com o fermento e junte a farinha de alfarroba com o açucar mascavado envolvendo bem.


Triture a beterraba e as amêndoas e vá juntando ás farinhas, ao açucar e ao fermento com a água e o óleo envolvendo levemente com uma vara de arames até formar uma massa cremosa.


Se entretanto verificar que com a água própria da beterraba o bolo já fica com uma boa textura acrescente apenas o que achar bem de água e de óleo.

Verta o preparado para uma forma untada com óleo de côco e farinha e leve ao forno por 30 minutos a 160º depois de pré aquecido a 180º. 

Quando terminar, deixe arrefecer e desenforme. Decore por cima com uma mousse de chocolate com 70% de cacau e aquafaba ou leve um tacho ao lume com três colheres de sopa de cacau em pó, um colher de sopa de margarina vegetal e 5 colheres de sopa de uma bebida vegetal a gosto. Neste caso fiz com aveia. 


Para ficar ainda mais bonito pode decorar com morangos e mirtilos porque dá sempre um ar mais harmonioso. Bo
m apetite.

Burguer de Feijão Vermelho com "esparguete" de courgete e mix de rúcula com vegetais


Esta receita de hambúrguer com feijão vermelho é muito semelhante a uma que fiz de hambúrguer de feijão preto com batata doce e pimentos vermelhos ver aqui

A única diferença que fiz foi passar a batata doce para a batata branca e a cebola branca para a cebola roxa. 


Ingredientes: 


300 g de feijão vermelho devidamente demolhado entre 8 a 12 horas 

2 batatas brancas grandes para cozer 
1 pimento vermelho grande 
azeite q.b. 
1 cebola roxa 
1 cabeça de alho 
1 chávena pequena de farinha de arroz 
ervas aromáticas: tomilho ou alecrim 
1 pitadinha de alho em pó 
especiarias: curcuma e paprika 

Cozer a batata branca e o feijão vermelho depois de ter sido demolhado durante a noite. Quando estiver pronto, triturar tudo muito bem apenas uns breves segundos e reservar. 


Cortar finamente o pimento vermelho para ser adicionado mais tarde. Entretanto, levar um tacho ou wok ao lume e fazer um refogado com um fio de azeite, o pimento vermelho, os alhos e a cebola cortados bem fininhos. 


De seguida, levar o feijão e a batata ao refogado e envolver muito bem durante uns minutos, adicionando a paprika, a curcuma e o alho em pó. Colocar a massa num recipiente e adicionar um pouco da farinha de arroz para moldar os burgueres. 


Levar ao forno a 180º durante 20 minutos. Se preferir, pode fritar em óleo de côco uns 3 minutos de cada lado. Acompanhe com um " esparguete " de courgete, rúcula, pimentos vermelhos cortados aos quadradinhos, milho, couve roxa e cenoura ralada. 


Polvilhe por cima com tomilho ou alecrim. Fica com uma refeição muito nutritiva e o prato com um aspecto maravilhoso. Espero que goste.

Hamburguer de Feijão Preto, Batata Doce e Pimento Vermelho com Arroz Basmati




Fazer esta receita deixou-me de tal forma satisfeita, que já estou a pensar em alterar estes ingredientes por outros, de forma a ter sempre alternativas diferentes para fazer Búrgueres cá por casa. 

Podemos colocá-los depois de prontos no congelador, devidamente cobertos por pelicula aderente, num recipiente fechado e sempre que quisermos uma refeição rápida é só retirá-los e levar ao forno ou fritar em óleo de côco, que tal como já referi aqui no blog, aguenta altas temperaturas sem danificar a qualidade dos alimentos.

São muito fáceis de fazer, ficam com uma consistência muito harmoniosa e com uma textura muito característica.

Ingredientes: 

300 g de feijão preto devidamente demolhado entre 8 a 12 horas
2 batatas doces grandes
1 pimento vermelho grande
1 chávena de arroz basmati
Azeite
2 cebolas
2 ou 3 alhos
1 chávena pequena de farinha de arroz
ervas aromáticas secas: tomilho ou alecrim
1 folha de louro
1 pitadinha de alho em pó
especiarias: curcuma, paprika 

Cozer o feijão preto depois de ter sido demolhado durante a noite bem como as batatas doces. Quando estiverem prontos, triturar tudo muito bem apenas uns segundos e reservar. 

Cortar o pimento vermelho aos bocadinhos finos para ser adicionado mais tarde. Entretanto, levar um tacho ou wok ao lume e fazer um refogado com um fio de azeite, a folha de louro, o pimento vermelho, os alhos e a cebola cortados finamente. 

De seguida, levar o feijão e a batata ao refogado e envolver muito bem durante uns minutos, adicionando a paprika, a curcuma e o alho em pó. Colocar a massa num recipiente e adicionar um pouco da farinha de arroz para moldar os hamburgueres. Levar ao forno a 180 graus durante 20 minutos. Se preferir, pode fritar em óleo de côco uns 3 minutos de cada lado. 

Lave muito bem uma chávena de arroz basmati em água corrente e leve um tacho ao lume com um fio de azeite e uma cebola bem cortada finamente. Acrescente três chávenas de água e deixe cozinhar durante 10 a 15 minutos. Passado esse tempo fica pronto. 

Acompanhe com uma salada de rúcula, morangos, framboesas, mirtilos e polvilhe por cima com tomilho ou alecrim. Fica com uma refeição muito nutritiva e o prato fica com um aspecto maravilhoso. Bom apetite.

Pataniscas de arroz basmati acompanhadas por "batatas" de polenta e salada de vegetais




Quando penso em pataniscas lembro-me sempre da minha avó Cristina. Ela cozinhava com tanto amor e carinho para toda a família, que dizia muitas vezes para mim própria, um dia quando crescer também serei assim. 

Nessa altura ela fazia estes deliciosos bolinhos com derivados de animais, mas apesar disso, o que me ficou na memória, foi aquele cheirinho a salsa e a coentros que ela colocava na massa. 

Adorava a minha avó, era uma pessoa muito especial, e em sua memória vou aqui recordá-la nesta maravilhosa receita de pataniscas, com ingredientes diferentes mas feitos da mesma maneira, com muito amor, alma e côr.

Decidi fazer as pataniscas com arroz basmati pois além de ser muito saboroso, faz muito bem á nossa saúde. Com um baixo indíce glicémico, o arroz basmati é mais nutritivo e saciante do que o arroz branco e dessa forma passamos mais horas sem vontade de comer.

A polenta surgiu nas minhas lides culinárias por um mero acaso. Sempre gostei muito de batatas, quer sejam assadas, cozidas, estufadas, no forno ou fritas. Andava à procura de uma alternativa à batata quando me surgiu a sêmola de milho. A primeira vez que fiz foi no forno e fiquei maravilhada com a sua textura e consistência, bem como o seu sabor. Um dia destes lembrei-me de experimentar cortar aos palitos e assim surgiu uma versão engraçada da batata normal. Dei o nome de "batata de polenta". Espero que gostem.

Ingredientes:

3 chávenas de água quente
1 chávena de sêmola de milho (podem comprar em qualquer loja da especialidade)
1 pitada de flor de sal
1 molho de coentros 
1 alho
1 chávena de arroz basmati
1/2 chávena de farinha de arroz
1 cebola roxa
azeite q.b. 

Colocar num tacho três medidas de água quente com uma medida de sêmola de milho e temperar logo de imediato com um fio de azeite, 1 pitada de flor de sal, 1 dente de alho e um pouco de coentros bem cortados fininhos. Pode colocar outra erva aromática que aprecie, como por exemplo, salsa ou tomilho. Mexer sem parar uns 10 a 15 minutos. 

Retirar do lume, colocar a polenta num recipiente quadrado e aguardar que fique frio. Após esse tempo, cortar em fatias quadradas ou em palitos, dependendo do que for fazer. Pode fritar a versão em palitos em óleo de côco que aguenta altas temperaturas sem danificar os nutrientes dos alimentos ou colocar no forno durante 10 minutos a 180º.

Para fazer o arroz basmati e adicionar às pataniscas, coloca num tacho um fio de azeite e uma cebola roxa cortada finamente. Deixar refogar uns segundos e colocar de seguida a chávena do arroz bem lavado em água corrente para cozinhar com tampa uns 10 a 15 minutos ou até ficar bem solto.

Findo esse tempo, retirar o arroz para um recipiente e reservar até que fique à temperatura ambiente. Entretanto, quando estiver bom junte a farinha e os coentros ao arroz e com a mão estenda essa massa e faça bolinhos em forma de patanisca com as mãos. Frite em óleo de côco ou em azeite, como preferir uns 3 minutos de cada lado e deixe escorrer para um prato com uma folha de papel. E ficam prontos. 

Acompanhe estas deliciosas pataniscas de arroz basmati e as "batatas de polenta" com salada de rúcula, tomatinhos cherry, cenoura ralada, mirtilos e framboesas. Bom apetite.

Estufado de cogumelos com courgete acompanhado por batatas no forno aromatizadas com alecrim


Hoje foi um daqueles dias que me apetecia mesmo uma comida leve mas tinha que ser com batatas no forno. E lembrei-me que tinha no frigorífico uns cogumelos brancos deliciosos e uma courgete. Podia ter feito um "esparguete" de courgete com o espirilizador e ter juntado no final à salada de rúcula mas cogumelos sem nenhum legume não ficava lá muito bem e por isso decidi colocar a courgete como acompanhamento junto dos cogumelos. E assim foi. 

Ingredientes:

1 embalagem de cogumelos brancos ( não comprem enlatados )
1 courgete
9 batatas brancas
Mix de salada e rúcula
1 tomate
1 pepino
1 alho
1 cebola roxa
1 pitada de flor de sal
ervas aromáticas: alecrim e tomilho
especiarias: paprika, curcuma e gengibre 

Cortei as batatas aos cubos e temperei com flor de sal, azeite, paprika e alho cortado bem fininho. Levei ao forno a 180 graus por uns 30 minutos. 

Entretanto, retirei os cogumelos da embalagem e lavei-os muito bem lavados em água corrente durante uns segundos, cortei aos bocados e coloquei num wok com um fio de azeite, a cebola cortada bem fininha juntamente com a curcuma, a paprika, o gengibre e um pouco de tomilho. 

Mexendo sempre para que os cogumelos soltem a água que lhes é característica e verificar novamente os temperos. Quando ficarem tenros retirar do lume e colocar num prato juntamente com mais um pouco de tomilho ou alecrim por cima, eu até oregaos ponho por cima, adoro ervas aromáticas e especiarias! 

Para finalizar junte ao prato uma quantidade das batatinhas feitas no forno e acompanhe com uma bela salada de rúcula com alface frisada, tomate e pepino. Tempere com azeite, flor de sal e limão! Espero que goste!

Mousse de chocolate com 70% de cacau e Aquafaba





Uma das experiências mais incríveis que já tive nas minhas lides culinárias foi ter descoberto a Aquafaba! E perguntam vocês o que é isso da Aquafaba?! 

Aquafaba - do latim aqua ( água) + faba ( feijão, grão)  

É a água da cozedura do grão que se pode converter numa espuma ou numa espécie de "claras em castelo" http://aquafaba.com/index.html 

Sem ovos, sem lacticínios, sem glúten e vegan!

A descoberta da Aquafaba foi feita por um tenor francês de 33 anos, vegano e apaixonado por culinária, matemática, informática e música, que numa entrevista ao blog Vegactu http://www.vegactu.com/divers/rencontre-avec-joel-le-formidable-decouvreur-des-blancs-en-neige-a-base-de-pois-chiche-19193/ contou que a primeira espuma consistente surgiu da água do cozimento de feijões vermelhos, no final de 2014. 

Inconformado pelo facto de não existir até então uma espuma consistente criada apenas com vegetais, Joel Roessel começou a estudar como se forma a espuma e depois de tentar bater com a batedeira vários tipos de alimentos, finalmente descobriu que a água do grão de bico é a melhor para fazer uma espuma bem consistente. 

No início de 2015, outro jovem apaixonado por culinária vegana, Goose Wohlt http://www.vegancookery.net/ publicou uma receita estabilizada de merengue, e foi aí que várias pessoas começaram a partilhar e a atribuir a descoberta da aquafaba a ele. 

Descobertas à parte, adorei esta invenção. E nunca mais vou deitar fora a água do grão. Pode ser utilizada das mais variadas formas.

Esta nova era da culinária vegana é simplesmente incrível! Acredito que muito mais está por ser descoberto! Eu também vou continuar com as minhas experiências! 

E agora a receita:

Ingredientes:

1 tablete de chocolate sem leite com 70% de cacau biológico
300 ml da água de cozer o grão de bico demolhado
2 gotas de óleo essencial de laranja 
2 gotas de óleo essencial de menta

Demolhar o grão em água durante a noite. Após esse tempo, retirar essa água que pode ser reutilizada para as plantas e colocar o grão a cozer em nova água que vai ser utilizada para fazer a aquafaba. 

Cozer o grão num tacho, panela de pressão ou na Bimby. Depois do grão cozido passar por um passador e ter o cuidado de colocar um recipiente por baixo para deixar passar a água. 

Colocar o grão num recipiente e deixar arrefecer para depois colocar no frigorífico.

Quando a água da cozedura do grão estiver arrefecida levar ao frigorífico até ficar completamente fria. 


De seguida bater com a batedeira uns 10 a 15 minutos sem parar. 

Também pode fazer na bimby que também faz o mesmo efeito. Entretanto, parte-se aos bocados a tablete de chocolate e leva ao lume em banho maria. 

Juntar as "claras" ao chocolate derretido aos poucos mexendo sempre até ficar tudo homogéneo e cremoso. Juntar as gotas de óleos essenciais e mexer.

De seguida, coloca num recipiente ou em taças e leva ao frigorífico umas 4 a 5 horas. 

Quando for servir, decore com frutos vermelhos por cima que fica com um aspecto ainda mais bonito. 


Bom apetite.

Bolinhos de Grão e Batata Doce com Sementes de Chia



Sempre gostei de grão, o sabor é óptimo e remete sempre para um prato que adoro fazer que é grão com cebola, alho, salsa e coentros com um fio de azeite! É simplesmente divinal! 

Esta receita surgiu porque tinha um resto de grão e batata doce cozida no frigorífico e como nunca apreciei desperdiçar comida lembrei-me de fazer estes bolinhos! Espero que gostem!


Preparação:

300g de grão devidamente demolhado em água pelo menos 8 horas
1 batata doce cozida
1 colher de sopa de sementes de chia demolhada 15 minutos em água morna
1 pouco de farinha de arroz para moldar
Mix salada de rúcula
1 pouco de Milho doce
1 cebola roxa
1/2 couve roxa ralada
1/2 cenoura ralada
1 courgete ralada em modo "esparguete"
1 tomate
1/2 pimento vermelho
azeite q.b.
temperos: Curcuma, paprika, alho em pó e alecrim

Cozer o grão, a batata doce e demolhar 1 colher de sopa de sementes de chia em 12 colheres de sopa de água numa taça. 

Leve um tacho ao lume e faça um refogado com um fio de azeite, uma cebola roxa e metade de um pimento vermelho cortado finamente, vá mexendo e deite os temperos a seu gosto, no meu caso gosto sempre de colocar uma pitadinha de de curcuma, paprika, alho e alecrim. 

Entretanto, triture o grão com a batata e junte ao refogado mexendo sempre, adicionando de seguida as sementes de chia demolhadas e continuar a mexer até ganhar uma boa consistência para se moldar os bolinhos com um pouco de farinha de arroz. 

Leve ao lume um wok ou uma frigideira e frite os bolinhos em azeite. Pode sempre levá-los ao forno que fica mais saudável. Fiz das duas maneiras e ficaram igualmente saborosos. Deve dar para uns 10 ou 12 bolinhos. 

Coloque num prato uns 3 ou 4 e acompanhe com salada de rúcula e vegetais como tomate, milho, couve roxa ralada, cenoura ralada e termine no prato com um "esparguete" de courgete que fica delicioso e bem bonito. Bom apetite.

Gelado de Banana e Manga



E que tal experimentar um gelado à base de fruta?! Já provou?!
Saudável, fresco e nutritivo estes gelados refrescam e podem ser feitos de muitas maneiras diferentes.

Basta colocar frutas variadas no seu congelador durante uns três ou quatro dias ( faça com alguma antecedência) em recipientes fechados e com as frutas inteiras.

Quando apetecer um gelado fresco é só cortar a fruta aos pedaços e colocar numa liquidificadora ou na bimby e triturar.

Desta vez como tinha bananas e mangas no congelador decidi fazer um cremoso e delicioso gelado de banana e manga.

Ingredientes para 2 ou 3 pessoas:

5 bananas congeladas
1 manga congelada
xarope de acer ou maple syrup ( pode comprar no http://celeiro.pt/ )
côco ralado q.b.

Retirar as bananas e a manga do congelador e descascar a fruta.
Colocar os ingredientes na bimby ( é onde costumo fazer) e triturar em modo lento vel 4 uns 5 segundos e depois em modo mais rápido na vel 6 uns 8 segundos. Na liquidificadora começa por uma velocidade mais lenta e depois mais rápida consoante a máquina que esteja a utilizar.

Deve fazê-lo desta maneira para que o gelado fique mais firme e cremoso. Retirar a polpa da fruta para uma taça e decorar com um fio de xarope de acer e côco ralado a seu gosto. Bom apetite.